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segunda-feira, 22 de julho de 2013

Sedentarismo e pouca adesão para atividade física geram preocupação


Cardiologista destaca que os incentivos vindos dos governos, entidades esportivas, mídia e órgãos de saúde devem ser propostos à população




Por São Paulo
Várias evidências científicas acumuladas provaram o papel do exercício físico na prevenção e tratamento de doenças crônicas nos últimos tempos. Recentemente uma revisão de tudo o que já foi publicado está “online” na Revista Europeia do Coração (Euro Heart Journal) prioritariamente antes da edição impressa, com o título “Role of Exercise in the prevention of cardiovascular diseases”. O exercício pode ser considerado um pré-requisito fundamental para o bem estar e integridade física humana. Com o grande aprofundamento da biologia molecular, os mecanismos como a biodisponibilidade e a mobilização de células progenitoras puderam ser identificados com detalhes, o que melhorou a nossa compreensão dessa ferramenta terapêutica.
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Sedentário euatleta (Foto: Getty Images)Sedentarismo e baixa adesão para a atividade física preocupam a saúde pública (Foto: Getty Images)
Infelizmente, ainda ocorre uma baixa taxa de adesão para atividade física, tanto de pacientes como de saudáveis. Isso trouxe um motivo de preocupação para a saúde pública, esse crescente sedentarismo no mundo, consequente da alta “tecnologia do conforto”. Nessa publicação são propostos incentivos vindos dos governos, dos seguros de saúde, das entidades esportivas e sem dúvida acrescento das várias mídias existentes. O EU ATLETA é um exemplo pronto de incentivo à atividade física e ao esporte.
Uma das ideias colocadas são desonerações de impostos de um simples tênis até dos equipamentos de exercícios. Afinal, o resultado será menos gastos no tratamento das doenças crônicas que mutilam ou matam. As companhias de seguros já estão dando descontos para seus usuários que praticam esportes regularmente e até deduções no imposto de renda são usadas em alguns países. Melhorar e proteger as vias exclusivas para ciclistas e corredores, de escolares até trabalhadores comuns.
Estimular a caminhada para o trabalho e para a escola com mapas das distancias entre os pontos de parada, em todas as estações do metro e de onibus, foi uma ideia inicial da OMS (Organização Mundial da Saúde) há mais de 20 anos, agora incrementada .
Na verdade, todos nós que curtimos a atividade física, podemos convencer e trazer mais e mais praticantes, o que no fundo funciona como um programa de saúde para todos, sem demagogia, sem politicagem e de custos irrisórios.
PS: Nós médicos sempre fomos parceiros dos profissionais da saúde não médicos. A aprovação da Lei do Ato Médico depois de 11 anos de discussões foi encerrada elegantemente, com tudo acordado entre os vários Conselhos Federais, mas a demagogia e interesses excusos de politicos populistas, deturpou as conclusões impedindo o reconhecimento da profissão de médico, depois de mais de 120 anos de atuação a favor do bem estar da população.
Nabil Ghorayeb (Foto: Editoria de Arte / EUATLETA.COM)

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