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sábado, 20 de dezembro de 2014

Tapioca é indicada para o pós-treino, mas não emagrece, diz nutricionista


"Queridinha" do momento, essa farinha típica do norte e nordeste do Brasil não contém glúten, mas deve ser consumida com os recheios mais leves



Por Cristiane Perroni Rio de Janeiro

Tapioca: queridinha do momento(Foto:Getty Images)
A cada estação um alimento é lançado como emagrecedor ou que promova aumento de performance esportiva. A tapioca é a “queridinha” do momento. Mas ela emagrece? Tem alto ou baixo valor calórico? Como pode ser usada?

A farinha de tapioca é um produto característico das regiões norte e nordeste do Brasil. É produzida a partir da fécula extraída das raízes da mandioca, possui elevado teor de amido, baixo teor de proteínas e lipídios.

No nordeste é muito utilizada na forma de bijus, mingaus e farofas, na forma de pirão, ou acompanhando o feijão, a carne seca, o café e a rapadura. Na região amazônica é consumida na forma de mingaus, roscas, bolos, pudins, sorvetes e acompanhando o açaí.

Com a globalização, seu consumo está aumentando em todo país e até mesmo fora do Brasil, e na região sudeste está sendo muito utilizada em substituição ou como variação ao pão, farinhas em preparações doces e salgadas.

Verdades e mitos sobre sua utilização:

Mito: baixo valor calórico e emagrecedor

A Farinha de tapioca possui valor calórico similar às demais farinhas (trigo, aveia, arroz), sendo um excelente substituto ao pão para aumentar a variedade alimentar ou para indivíduos que tenham restrição a glúten.

Não possui valor calórico baixo: informe nutricional 331 kcal\100g (Tabela TACO). Deve ser utilizada com moderação.

1 colher de sopa cheia (20g) possui em média 70kcal

Comparação com as demais farinhas:

Verdade: não contém glúten

Não contém glúten, podendo ser utilizada por indivíduos com alergia (Doença Celíaca), intolerância ou sensibilidade ao Glúten. É muito indicado também como variação ao nosso pãozinho, pois quanto maior a variedade alimentar menor a sensibilidade ao glúten.

Mito: pacientes diabéticos não devem utilizar

Pacientes diabéticos podem utilizar, mas por ser um carboidrato complexo de alto índice glicêmico precisa ser acrescido de fibra, por exemplo acrescentar 1 colher de sopa de semente de chia a massa e incrementar com recheios proteicos.

Verdade: excelente como pós-treino para atletas

Por apresentar alto índice glicêmico é excelente para ser utilizado com recheio proteico no pós-treino, promovendo rápida recuperação muscular e conferindo saciedade.



Sugestões para o preparo:

1 - Evite recheios "gordos": carne seca, queijo coalho e catupiry

2 - Utilize recheios proteicos "light": ovo mexido, cottage com peito de peru, queijo prato light com presunto magro, requeijão light com lombom canadense, salmão com cream cheese light, atum, frango desfiado com requeijão light e tofu com cogumelos

3 - Acrescente à massa da tapioca: chia, linhaça, aveia. Por serem fontes de fibras diminuem o índice glicêmico da preparação.

4 - Acrescente aos recheios: tomate, alho poró, palmito, cogumelos, alface, rúcula, cenoura e beterraba ralada, berinjela e abobrinha grelhada, espinafre. Conferem cor, sabor e textura prazerosa, aumentam o teor de fibras, vitaminas e minerais.

* As informações e opiniões emitidas neste texto são de inteira responsabilidade do autor, não correspondendo, necessariamente, ao ponto de vista do Globoesporte.com / EuAtleta.com.
Cris Perroni (Foto: Editoria de Arte / EUATLETA.COM)

Mecânica da corrida é mais decisiva para evitar lesões do que tênis correto


A escolha do calçado adequado aos pés do corredor é muito importante, mas não ele não é capaz de resolver os problemas sozinho



Por Raquel Castanharo São Paulo


Tênis não proteger de lesões (Foto:Getty Images)
A escolha de um bom tênis é uma das primeiras coisas que uma pessoa pensa ao iniciar a prática de corrida, na intenção de se proteger contra lesões. Depois a preocupação se o modelo do tênis está adequado é uma das primeiras medidas que um corredor toma quando se lesiona. Mas será que o tênis tem todo esse poder de proteger o corredor?

Todos os estudos científicos conduzidos até agora em busca de responder essa questão chegaram à conclusão de que o tênis não protege contra lesões. Porém ainda existe um grande abismo entre os achados da ciência e as expectativas dos corredores, vindo talvez de falha na divulgação de informações.

É claro que os avanços na tecnologia dos tênis beneficiam, e muito, o mundo das corridas, mas o que me preocupa é que grande parte das pessoas deposita praticamente toda sua confiança deprevenção de lesões no par de calçados, o que é um equivoco. Por exemplo, o tênis pode ter o melhor sistema de amortecimento do mercado, mas ele não é capaz de diminuir o impacto que seu corpo sofre tão bem quanto os seus próprios músculos. Pouco adianta um ótimo tênis se o seu próprio corpo não estiver se movendo bem durante a corrida ou se o seu volume de treinamentoestiver excedendo o limite do seu corpo.

A prioridade é você, seus músculos e a biomecânica da sua corrida. O tênis pode ser um ótimo aliado, mas ele sozinho não é capaz de grandes milagres.

O que é mais importante, como você corre ou com o que você corre?

* As informações e opiniões emitidas neste texto são de inteira responsabilidade do autor, não correspondendo, necessariamente, ao ponto de vista do Globoesporte.com / EuAtleta.com.
raquel castanharo CARD NOVO (Foto: Editoria de Arte EU ATLETA)

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Corpo elimina maioria da gordura pela respiração, diz estudo


Pesquisadores descobrem que, no processo de perda de peso, grande parte da gordura é transformada em dióxido de carbono e eliminada pelos pulmões


Dieta: ao perder 10 quilos, 8,4 quilos são excretados em forma de dióxido de carbono (Hemera Technologies/Thinkstock/VEJA)

Ao perder peso, a gordura precisa ir para algum lugar. De acordo com um estudo australiano publicado na terça-feira na edição de Natal do periódico BMJ, quando uma pessoa emagrece, a gordura é excretada primeiramente pelo pulmão em forma de dióxido de carbono (CO2).
A explicação seria a de que as células de gordura armazenam triglicérides, um composto formado por três átomos: carbono, hidrogênio e oxigênio. Para perder gordura, é necessário liberar esses átomos da molécula de triglicérides por um processo chamado de oxidação.

O estudo constatou que quando 10 quilos de gordura são oxidados, 8,4 quilos são excretados pelos pulmões em forma de dióxido de carbono. O restante, 1,6 quilos, se transforma em água (H2O), que pode ser excretada pela urina, suor, respiração, lágrimas, fezes ou outros fluidos corporais.

Os autores chegaram a essa conclusão depois de traçarem o caminho percorrido por cada átomo excretado pelo corpo. “Essa bioquímica não é nova. Mas por razões incertas parece que ninguém tinha feito esses cálculos antes. As quantidades fazem total sentido, mas os resultados foram surpreendentes”, explicam os autores.

Respiração — A análise mostrou ainda que o oxigênio inalado necessário para realizar o processo metabólico de perda de peso precisa ser quase três vezes maior do que a quantidade de gordura a ser perdida. Isto é, para completar o processo de oxidação de 10 quilos de gordura, são necessários 29 quilos de oxigênio inalado. No montante, são criados 28 quilos de CO2 e 11 quilos de água.

Os pesquisadores analisaram, também, que uma pessoa com 70 quilos excreta 200 gramas de carbono por dia e um terço da perda de peso é alcançada durante o sono. Correr por uma hora, por exemplo, elimina 40 gramas de CO2 a mais — elevando a média diária para 240 gramas.

“Perder peso requer liberar o carbono armazenado nas células de gordura. Isso reforça a recomendação de comer menos e se mover mais”, explicam os autores, que ainda recomendaram que esse conceito seja incluído no currículo de ciências nas escolas e nas universidades de bioquímica.

A edição de Natal do BMJ é conhecida por selecionar estudos com temas engraçados, mas que passaram pelos critérios usuais de revisão de pares e são “reais”, na definição da publicação.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: When somebody loses weight, where does the fat go?​

Onde foi divulgada: periódico BMJ

Quem fez: Ruben Meerman e Andrew J Brown.

Instituição: Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrália.

Resultado: Ao perder 10 quilos de gordura, o corpo a excreta 8,4 quilos pelos pulmões em forma de dióxido de carbono (CO2) e 1,6 quilos em forma de água.
 

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Os melhores sucos para emagrecer: Top 10 mais saborosos





É possível emagrecer tomando sucos naturais, nutritivos e que ajudam a queimar mais rápido a gordura.

E tem 10 sucos que fazem esse trabalho, contra os quilinhos extras.

O melhor é que não é preciso fazer sacrificio para tomá-los. Vários deles são bem saborosos!
Veja:

Limão com gengibre: O suco de limão com gengibre é a combinação ideal para acelerar a perda de peso.? Ainda auxilia na digestão e controla a fome.

Tomate com pimenta: O segredo nessa bebida é que ela aumenta a temperatura do corpo, fazendo a gordura queimar mais rápido.

Laranja com linhaça: A linhaça provoca sensação de saciedade prolongada, diminuindo o apetite e a compulsão por comida de uma maneira saudável e a laranja tem propriedades emagrecedoras.

Cenoura com limão: A cenoura tem uma enorme quantidade de fibras que prolongam a sensação de saciedade, acelera o trânsito intestinal e ajuda a desintoxicar o corpo. O limão é termogênico, melhora a digestão, diminui a celulite, o inchaço e a fome.

Abacaxi com maçã e gengibre: Além de ser uma fruta deliciosa e com baixas calorias, o abacaxi possui fibras que facilitam a digestão e o funcionamento do intestino.

Suco de berinjela: A berinjela pode reduzir a absorção do colesterol e ajudar a emagrecer.

Abacate com maçã: O suco de abacate com maçã funciona como um inibidor de apetite natural.

Maçã com kiwi: A maçã é muito rica em pectina, tipo de fibra que forma um gel no estômago, diminuindo e controlando o apetite.

Melancia com abacaxi: Além de emagrecer, a melancia desintoxica o organismo, é diurética e antioxidante.

Suco verde: O suco verde ajuda no emagrecimento, além de ser desintoxicante e rejuvenescedor.

Com informações do blog VivaPlenamente.

Descoberta molécula que provoca a obesidade



Foto: reprodução/internet

Cientistas britânicos descobriram a molécula que informa o nosso organismo quando devemos parar de comer.
A descoberta abre caminhos para o desenvolvimento de medicamentos que ajudem a combater a obesidade.

Segundo os especialistas, o segredo está numa substância que é libertada pelas bactérias intestinais durante a digestão das fibras, presentes em frutas, legumes e verduras.
Ela é conhecida como “acetato” e tem efeito no hipotálamo, no cérebro, para controlar a sensação de fome.

A pesquisa foi feita pelo Imperial College, em Londres, e sugere que é possível controlar a obesidade sem dietas rigorosas.

A causa do excesso de peso está na incapacidade de as bactérias intestinais processarem a comida industrializada, que a sociedade ganhou o hábito de ingerir, não produzindo, assim, o acetato.
Sem ele o cérebro não recebe o devido sinal de saciedade, produzido quando acontece a digestão de fibras vegetais.

Segundo os especialistas, enquanto a dieta padrão europeia inclui, atualmente, uma dose diária de 15 gramas, no tempos primórdios, esse valor ascendia às 100 gramas diárias.
"Infelizmente, o nosso sistema digestivo não evoluiu ao ponto de lidar exatamente da mesma forma com a nossa dieta moderna como com aquela que praticávamos anteriormente", refere Gary Frost, líder da pesquisa à BBC.

"E foi precisamente esse desequilíbrio que deu origem à epidemia de obesidade no mundo".
O estudo foi feito com base num tipo de fibra, conhecida como inulina, originária da chicória e da beterraba, adicionada a barras de cereais.

O grupo de indivíduos que cumpriu uma dieta rica em gorduras, mas enriquecida com inulina, registou um aumento de peso muito inferior àquele onde os participantes se restringiram à gordura, deixando esta fibra de lado.

Como não há processamento de fibras, não há produção de acetato e, assim, nosso hipotálamo, no cérebro, não desencadeia as reações químicas necessárias para os neurônios que nos oferecem a sensação de saciedade.

A principal conclusão do estudo está na importância de ingerir mais frutas, verduras e legumes.
O responsável pela pesquisa acredita na possibilidade de criar novos remédios, à base de acetato, para ajudar ao combate à obesidade.

"O desafio está no desenvolvimento de uma droga que liberte a quantidade de acetato necessária para controlar a sensação de saciedade de forma aceitável e acessível", analisa o cientista.
Com informações do Boas Notícias.

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Descoberta pode levar a pílula 'antiapetite' contra obesidade



A descoberta de uma molécula que diz ao corpo quando se deve parar de comer abre caminho para o desenvolvimento de novos medicamentos contra a obesidade, anunciaram cientistas na Grã-Bretanha.

Segundo pesquisadores do Imperial College, de Londres, o segredo estaria em uma substância chamada acetato, liberada no intestino durante a digestão das fibras presentes em frutas, legumes e verduras.

Eles dizem que uma pílula com a molécula teoricamente poderia ajudar as pessoas a diminuírem a ingestão de comida sem se submeter a dietas rigorosas.

No Brasil, ainda que a obesidade tenha parado de crescer, segundo pesquisa divulgada na quarta-feira, 50,8% têm sobrepeso - e 17,5% são obesos.

O estudo britânico, que foi publicado na revista científica Nature, aponta que grandes quantidades de acetato são liberadas quando frutas, legumes e verduras são digeridas por bactérias intestinais.




Hipotálamo

Os cientistas observaram o comportamento da molécula e constataram que a substância tinha impacto sobre a região do hipotálamo do cérebro, que controla a fome.

A pesquisa sugere que a obesidade se tornou uma epidemia global quando a humanidade passou a ter uma dieta baseada em comida processada, que não reage com a bactéria presente no intestino e, portanto, não produz acetato. Dessa forma, o cérebro não recebe qualquer sinal de saciedade.

Atualmente, a dieta padrão na Europa contém apenas 15 gramas de fibras por dia. Nos tempos da Idade da Pedra, esse valor era de 100 gramas por dia.

"Infelizmente, o nosso sistema digestivo não evoluiu a tal ponto de termos de lidar com a dieta moderna e esse desequilíbrio contribui para a epidemia de obesidade de hoje em dia", afirmou o professor Gary Frost, do Imperial College, ao jornal britânico The Daily Telegraph.

Novas drogas

Embora afirmem que a principal conclusão da pesquisa é alertar sobre a necessidade de ingerir mais frutas, verduras e legumes, os cientistas dizem acreditar que seria possível criar novas drogas para ajudar quem faz dieta.

"Nossa pesquisa mostra que a liberação do acetato é importante para entender como as fibras reduzem o apetite e isso pode ajudar a comunidade médica a combater a ingestão excessiva de alimentos", afirmou Frost.

"O maior desafio é desenvolver uma droga que possa liberar a quantidade de acetato necessária para controlar a saciedade de uma forma que seja aceitável e segura para os humanos", acrescentou o pesquisador.

Pesquisa

O estudo analisou os efeitos de um tipo de fibra chamada inulina, que vem da chicória e beterraba e também é adicionada em barras de cereais.

Experimentos feitos em camundongos revelaram que as cobaias submetidas a uma dieta rica em gordura com adição de inulina comeram menos e ganharam menos peso do que as que ingeriram uma dieta rica em gordura sem inulina.

Eles também descobriram que o acetato se acumula no hipotálamo e ali desencadeia uma série de reações químicas que afetam neurônios, reduzindo fome.

A pesquisa também mostrou que quando o acetato foi injetado diretamente na corrente sanguínea, no intestino ou no cérebro, os camundongos reduziram a ingestão de comida.

Como o acetato permanece ativo apenas por um pequeno período de tempo no corpo, cientistas acreditam que uma "pílula de acetato" seja necessária para prolongar o efeito da substância no organismo.

BBC

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Exagerou no chocolate? Chá verde, frutas e fibras ajudam a perder peso



Após a Páscoa, chocólatras querer eliminar as toxinas e desinchar o corpo rapidamente. Para isso, devem fazer dieta equilibrada e praticar exercícios




Com o feriado da Páscoa, se ingere chocolates em excesso. Logo, como conseqüência, temos alguns quilos extras a serem eliminados. A maioria dos chocólatras quer perder tudo em um curto espaço de tempo. Aí está o problema. Para isso deve-se ter disciplina e paciência. Ou seja, não adianta fazer uma restrição alimentar radical e perder tudo aquilo que ganhou em apenas dois ou três dias. É o momento de voltar com uma dieta equilibrada e prática de exercícios físicos, inclusive aos finais de semana.
Esse processo de desintoxicação vai ocorrer de forma natural e gradativa. Não basta somente fazer uso de sucos e sopas detox, é necessário resgatar uma alimentação saudável. O cardápio deve ser focado em alimentos funcionais e antioxidantes que ajudam a eliminar as toxinas e desinchar o corpo, favorecendo automaticamente a perda de peso. A canela e chiapodem ser incluídas, pois ajudam a ativar o metabolismo, assim como respeitar os horários das refeições, tentando comer de três em três horas. Essa prática faz com que o metabolismo fique mais acelerado.
frutas e cereais euatleta (Foto: Getty Images)Frutas e cereais são boas opções para perder os quilinhos extras da Páscoa (Foto: Getty Images)





















Para iniciar, dê preferência às frutas no café da manhã, assim como os sucos naturais, tentando tomá-los sem adoçar, até mesmo sem o uso de adoçantes artificiais. Chás de ervas e derivados do leite isentos de gordura também são bem vindos. É importante evitar alimentos a base de cafeína como: chá pretomaterefrigerantes a base de cola e também os refrigerantes de um modo geral. As frutas in natura ou sucos de fruta mais recomendadas são as com grande concentração de fibras e água, com a finalidade de hidratar o corpo de dentro para fora, ajudando a eliminar o excesso de toxinas. São elas: abacaxi, melancia, mamão, maçã, pêra, pêssego, melão e goiaba.
Inclua também no seu dia a dia a ingestão de frutas oleaginosas, é bem aceita nos pequenos intervalos das refeições, porém em quantidades moderadas. As oleaginosas contribuem para a melhora da imunidade, que neste momento de exageros acaba ficando muito baixa.
No almoço e jantar, priorize as carnes brancas e magras com o peixe e frango, visto que acarne vermelha é de mais difícil digestão. Legumes e verduras devem estar presentes no cardápio além do normal. Evite carboidratos refinados, dando sempre preferência para os integrais como arroz integralmassas integraispães integrais, assim como farelos tipo:aveialinhaçagergelim e etc.
Uma excelente dica é fazer uso de chá verde ou branco no mínimo duas vezes ao dia, podendo ser no lanche da manhã ou lanche da tarde. Estes chás colaboram para uma desintoxicação, ajudando também a eliminar toxinas e promovendo a sensação de menos inchaço no corpo.
Nos supermercados, passe bem longe da prateleira de doces, evitando açúcares, alimentos industrializados, processados ou congelados, pelo menos durante este período. Sobrou muito chocolate? Pratique a solidariedade e doe para amigos, familiares ou crianças que não puderam receber a visita do coelho. Caso isso não seja possível, uma boa opção é consumir no máximo 30g/dia. Esta quantidade é suficiente para saciar a vontade. Não leve para o trabalho e nem deixe sempre à vista.

Por Rio de Janeiro
* As informações e opiniões emitidas neste texto são de inteira responsabilidade do autor, não correspondendo, necessariamente, ao ponto de vista do Globoesporte.com / EuAtleta.com.
Natália Oliveira (Foto: Editoria de Arte / EUATLETA.COM)

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Tribulus Terrestris: fitoterápico que eleva o vigor sexual gera polêmica




Artigos científicos não comprovam que o suplemento originado de plantas naturais eleva a produção de testosterona e aumenta a massa muscular



Existem atualmente vários suplementos originados de plantas naturais aos quais se costuma atribuir benefícios funcionais incluindo aumento de massa muscular e melhora de desempenho físico. Um desses produtos é o chamado Tribulus Terrestris. Este fitoterápico é originado de uma planta chamada videira da punctura que curiosamente é considerada uma erva daninha. Tanto na literatura científica como em diversas fontes na internet, encontramos informações contraditórias sobre este produto. A hipótese é que seus princípios ativos teriam propriedades associadas ao aumento da produção de testosterona e do vigor sexual.


Tribulus Terrestris euatleta (Foto: Getty Images)Tribulus Terrestris: suplemento originado de planta natural gera polêmica (Foto: Getty Images)





















Neste mês, um importante artigo de revisão sobre este assunto foi publicado na revista científica Journal of Dietary Supplements. Os autores fizeram uma detalhada análise da literatura científica pertinente e a conclusão continua sendo a existência de grande controvérsia.
A grande maioria dos artigos científicos não consegue comprovar que o fitoterápico realmente eleve a produção de testosterona, apesar de algumas evidências em estudos com animais. Por outro lado, o mesmo artigo comenta a hipótese de o produto ter potencialmente um efeito sobre o desempenho sexual, provavelmente devido à liberação de óxido nítrico que sabidamente é um vasodilatador. Já os estudos que investigaram melhora de força e aumento da massa muscular não foram capazes de comprovar estes benefícios.

Na análise de seus componentes químicos também não foi identificado nenhum precursor da testosterona. No grande arsenal dos relatos populares encontramos descrição de benefícios relacionados à melhora de disfunção erétil e infertilidade.
Como a hipótese, apesar de não confirmada surgiu e ganhou força, a procura pelo produto é grande. Tem contraindicação usar? Existem relatos de restrições para pessoas hipertensas, também sem maiores comprovações científicas. Nesses casos, o bom senso recomenda evitar. Em relação aos benefícios fica, portanto, mais uma vez certa controvérsia, porém como a palavra final é sempre a da ciência, por enquanto o Tribulus Terrestris ainda carece de maior aval científico.
* As informações e opiniões emitidas neste texto são de inteira responsabilidade do autor, não correspondendo, necessariamente, ao ponto de vista do Globoesporte.com / EuAtleta.com.Turibio Barros (Foto: Editoria de Arte / EUATLETA.COM)
Por São Paulo

Estudo mostra que cérebro está programado para fazer atividade física



Cientistas estudam fator genético que faria as pessoas se exercitarem com maior ou menos frequência. Prazer por exercícios poderia ser desenvolvido


Que a prática de atividade física regular faz bem à saúde todo mundo sabe. Mas porque será que mesmo sabendo dos benefícios muitas pessoas não se exercitam? Alguns cientistas começaram a especular se, além da falta de tempo comumente alegada, não existiria também um fator genético que faria as pessoas se exercitarem com maior ou menos frequência. E foi justamente isso que uma pesquisa da Universidade de Missouri, conduzida pelo Dr. Frank Booth, descobriu (ainda em ratos): que existem diferenças genéticas que fazem alguns se exercitarem mais do que outros.
Corrida mulher (Foto: Getty Image)Estudo mostra que é possível desenvolver área do cérebro que torna exercício prazeroso (Foto: Getty Image)
Os pesquisadores investigaram a expressão gênica de uma parte do cérebro responsável pelasensação de recompensa, aquele sentimento gratificante que sentimos após uma corridinha. Eles viram que essa parte do cérebro era mais desenvolvida nos ratos quegostavam mais de correr e menos desenvolvidas nos que praticamente não corriam na roda da gaiola. Ou seja, os ratos sedentários não corriam porque provavelmente não sentiam tanto prazer naquela atividade como os outros ratos, e isso é uma característica genética.

Porém, a conclusão da pesquisa não foi de que algumas pessoas estão fadadas ao sedentarismo e ponto. Eles continuaram os experimentos “forçando” os ratos sedentários a correrem mais e viram que isso alterou o cérebro deles, desenvolvendo mais a árearesponsável pela sensação de satisfação após a atividade física.

O Dr. Booth, em declaração ao The New York Times, disse que “os humanos podem ter genes que motivam a realização e exercícios físicos e outros genes que motivam ficar sentado no sofá, e com o passar das gerações um tipo de gene pode se tornar predominante na família. Mas predisposições não são ditatoriais. As pessoas podem decidir por se exercitaram e como o experimento final da pesquisa mostrou, elas podem recondicionar seus cérebros de modo que a atividade física se torne prazerosa.”
Raquel Castanharo (Foto: Editoria de Arte / EUATLETA.COM)
Por Jundiaí, SP

Usadas no dia a dia, articulações dos joelhos merecem atenção especial


Levantar, sentar, agachar, subir e descer exigem tanto de pessoas ativas quanto das sedentárias. Ao começar a correr, deve-se considerar o esforço







Hidroterapia Eu Atleta (Foto: Reprodução)Articulações dos joelhos são exigidas diariamente (Foto:Reprodução)
articulação do joelho é usada em todos os movimentos do dia a dia, levantar, sentar, caminhar, subir e descer escadas, agachar, etc. O uso diário é intenso para as pessoas ativas e para as sedentárias também, pois o joelho é necessário para qualquer movimento.
É muito importante termos amusculatura dos membros inferiores forte, flexível e funcional. Detalhes importantes que devemos levar em conta quando começamos a correr e quando decidimos a participar de uma corrida mais longa.
Um homem de 61 anos cuja atividade física diária é caminhar decidiu para de fumar. Afamília incentivou a abandonar o cigarro após ter tido complicação séria nos pulmões. Como prêmio, todos participariam de uma corrida de 16km, de Paris a Versailles.
Ao largar a nicotina, ele ganhou alguns quilos a mais, ficando com sobrepeso. Começou otreino de corrida muito empolgado, mas logo vieram as dores. Foi ao médico e descobriu umedema subcontral do platô tibial. O platô tibial recebe toda a carga do nosso corpo, todo oimpacto, juntamente com o resto do joelho.
Esta pessoa já apresentava uma artrose no joelho chamada gonaítrose, lesão do meniscointerno e comprometimento da patela. Mas estas lesões estavam quietas com as atividades diárias e as caminhadas. Quando vieram os 20kgs a mais, somados ao treino de corrida, o joelho sentiu e surgiu o edema.
A famosa “água no joelho” é a defesa do organismo para proteger articulação, pedindosocorro. A lesão só não foi pior porque este futuro atleta de corrida possuía uma musculatura muito forte, mas faltaram adequação e variedade de estímulos.
Bato sempre na mesma tecla, não se deve correr todos os dias, principalmente os iniciantes.
Hidroterapia Eu Atleta (Foto: Divulgação)Hidroterapia reduz edema ósseo (Foto: Divulgação)
O medico recomendou a fisioterapia aquática e dieta. O tratamento consiste no primeiro mês, trabalhar em deep water, sem impacto, com bastante mobilidade dasarticulações do quadril, joelho e tornozelo. O trabalho a principio é sem carga, só com a resistência da água. A pressão hidrostática que funciona com uma meia elástica - maior pressão no fundo e vai diminuindo na direção da superfície - ajuda a diminuir edema ósseo, e o empuxo aumenta o espaço entre as estruturas do joelho. O fisioterapeuta mobiliza a patela e faz o alongamento passivo. A água aquecida minimiza a dor e melhora a mobilidade das articulações.
progressão do tratamento seria aumentarpara três vezes a fisioterapia aquática e acrescentar a natação sem a utilização de pés de pato. Quando a dor e o edema zerarem, a musculatura estando forte, inicia-se o trabalho de propriocepção visando o equilíbrio, com objetivo de evitar torções no joelho e no tornozelo.
O paciente pode começar a pedalar e continuar com a fisioterapia aquática e a natação. O objetivo agora é fazer o percurso de bicicleta e não correndo. Este paciente tem como meta de vida, visando proteger o avanço da artrose, caminhar, pedalar e nadar, não mais correr, e perder peso.
motivação de participar em competições diferentes é muito grande, mas nem sempre o corpo não acompanha a cabeça. Devemos respeitar os nossos limites. Às vezes, temos que sofrer um pouco para entender as nossas limitações.
Vamos ficar atentos aos sintomas, às dores e ir em direção à cura o mais rápido possível, evitando maiores danos.
* As informações e opiniões emitidas neste texto são de inteira responsabilidade do autor, não correspondendo, necessariamente, ao ponto de vista do Globoesporte.com / EuAtleta.com.
Sandra Wegner (Foto: Editoria de Arte / EUATLETA.COM)





Por Rio de Janeiro

Glutamina é o aminoácido que atua para melhora de doenças intestinais


Nutricionista explica as funções importantes que ela exerce no organismo


euatleta materia constipação intestinal (Foto: Editoria de Arte / GLOBOESPORTE.COM)Glutamina é importante para evitar a síndrome
do cólon irritável (Foto: GLOBOESPORTE.COM)


A glutamina é um dos aminoácidos constituintes das proteínas e o mais abundante no plasma e tecidos, principalmente no muscular. Células do cérebro e pulmões a produzem regularmente, entretanto as células do intestino, sistema imunológico e rins são consumidoras. Os músculos esqueléticos e o fígado também podem produzir e consumir este aminoácido.
Ela exerce funções muito importantes como: diminuição do catabolismo (quebra de uma substância para obter energia) muscular proteico (degradação), equilíbrio no metabolismo de aminoácidos, atuação para melhora de doenças intestinais (ex: síndrome do cólon irritável) por ser o “combustível energético” das células intestinais, desintoxicação da amônia.
Durante situações de estresse como infecções, traumas, câncer e prática esportiva extenuante ocorrem mudanças nas concentrações de glutamina. Os rins, fígado, sistema imunológico e intestino necessitam de maior concentração de glutamina, precisando de fornecimento extra através da dieta.
Vários trabalhos apontam que exercícios prolongados e intensos podem levar a menor disponibilidade de glutamina para as células do sistema imunológico, tornando o atleta mais susceptível a infecções respiratórias.
Estudos demonstraram que uma dose de 5g de glutamina em 330ml de água, fornecido para corredores de média distância, maratonistas, ultramaratonistas e remadores, logo após treinamento intenso ou competição foi suficiente para diminuir a incidência de infecções respiratórias nos sete dias após o exercício.
A dificuldade da suplementação de glutamina se dá porque pelo menos 50% dela é utilizada pelas células intestinais e a forma da glutamina que encontramos nas lojas de suplemento é a L- glutamina, a livre. A forma para ser utilizada pelas células musculares é a glutamina dipeptídica, suplemento muito caro e pouco encontrado.
Outra alternativa seria a utilização dos aminoácidos de cadeia ramificada/BCAA (leucina, isoleucina e valina), abundantes nas proteínas dos músculos esqueléticos e que contribuem para a produção de energia e síntese de glutamina durante o exercício.
A suplementação deve ser indicada por profissional nutricionista ou médico, levando em conta as necessidades individuais, ingestão alimentar, atividade física e fases do treinamento. Utilizar suplemento sem indicação pode fazer mal à saúde.
* As informações e opiniões emitidas neste texto são de inteira responsabilidade do autor, não correspondendo, necessariamente, ao ponto de vista do Globoesporte.com / EuAtleta.com.
Cristiane Perroni (Foto: Editoria de Arte / EUATLETA.COM)



















Por Rio de Janeiro
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