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sábado, 20 de dezembro de 2014

Tapioca é indicada para o pós-treino, mas não emagrece, diz nutricionista


"Queridinha" do momento, essa farinha típica do norte e nordeste do Brasil não contém glúten, mas deve ser consumida com os recheios mais leves



Por Cristiane Perroni Rio de Janeiro

Tapioca: queridinha do momento(Foto:Getty Images)
A cada estação um alimento é lançado como emagrecedor ou que promova aumento de performance esportiva. A tapioca é a “queridinha” do momento. Mas ela emagrece? Tem alto ou baixo valor calórico? Como pode ser usada?

A farinha de tapioca é um produto característico das regiões norte e nordeste do Brasil. É produzida a partir da fécula extraída das raízes da mandioca, possui elevado teor de amido, baixo teor de proteínas e lipídios.

No nordeste é muito utilizada na forma de bijus, mingaus e farofas, na forma de pirão, ou acompanhando o feijão, a carne seca, o café e a rapadura. Na região amazônica é consumida na forma de mingaus, roscas, bolos, pudins, sorvetes e acompanhando o açaí.

Com a globalização, seu consumo está aumentando em todo país e até mesmo fora do Brasil, e na região sudeste está sendo muito utilizada em substituição ou como variação ao pão, farinhas em preparações doces e salgadas.

Verdades e mitos sobre sua utilização:

Mito: baixo valor calórico e emagrecedor

A Farinha de tapioca possui valor calórico similar às demais farinhas (trigo, aveia, arroz), sendo um excelente substituto ao pão para aumentar a variedade alimentar ou para indivíduos que tenham restrição a glúten.

Não possui valor calórico baixo: informe nutricional 331 kcal\100g (Tabela TACO). Deve ser utilizada com moderação.

1 colher de sopa cheia (20g) possui em média 70kcal

Comparação com as demais farinhas:

Verdade: não contém glúten

Não contém glúten, podendo ser utilizada por indivíduos com alergia (Doença Celíaca), intolerância ou sensibilidade ao Glúten. É muito indicado também como variação ao nosso pãozinho, pois quanto maior a variedade alimentar menor a sensibilidade ao glúten.

Mito: pacientes diabéticos não devem utilizar

Pacientes diabéticos podem utilizar, mas por ser um carboidrato complexo de alto índice glicêmico precisa ser acrescido de fibra, por exemplo acrescentar 1 colher de sopa de semente de chia a massa e incrementar com recheios proteicos.

Verdade: excelente como pós-treino para atletas

Por apresentar alto índice glicêmico é excelente para ser utilizado com recheio proteico no pós-treino, promovendo rápida recuperação muscular e conferindo saciedade.



Sugestões para o preparo:

1 - Evite recheios "gordos": carne seca, queijo coalho e catupiry

2 - Utilize recheios proteicos "light": ovo mexido, cottage com peito de peru, queijo prato light com presunto magro, requeijão light com lombom canadense, salmão com cream cheese light, atum, frango desfiado com requeijão light e tofu com cogumelos

3 - Acrescente à massa da tapioca: chia, linhaça, aveia. Por serem fontes de fibras diminuem o índice glicêmico da preparação.

4 - Acrescente aos recheios: tomate, alho poró, palmito, cogumelos, alface, rúcula, cenoura e beterraba ralada, berinjela e abobrinha grelhada, espinafre. Conferem cor, sabor e textura prazerosa, aumentam o teor de fibras, vitaminas e minerais.

* As informações e opiniões emitidas neste texto são de inteira responsabilidade do autor, não correspondendo, necessariamente, ao ponto de vista do Globoesporte.com / EuAtleta.com.
Cris Perroni (Foto: Editoria de Arte / EUATLETA.COM)

Mecânica da corrida é mais decisiva para evitar lesões do que tênis correto


A escolha do calçado adequado aos pés do corredor é muito importante, mas não ele não é capaz de resolver os problemas sozinho



Por Raquel Castanharo São Paulo


Tênis não proteger de lesões (Foto:Getty Images)
A escolha de um bom tênis é uma das primeiras coisas que uma pessoa pensa ao iniciar a prática de corrida, na intenção de se proteger contra lesões. Depois a preocupação se o modelo do tênis está adequado é uma das primeiras medidas que um corredor toma quando se lesiona. Mas será que o tênis tem todo esse poder de proteger o corredor?

Todos os estudos científicos conduzidos até agora em busca de responder essa questão chegaram à conclusão de que o tênis não protege contra lesões. Porém ainda existe um grande abismo entre os achados da ciência e as expectativas dos corredores, vindo talvez de falha na divulgação de informações.

É claro que os avanços na tecnologia dos tênis beneficiam, e muito, o mundo das corridas, mas o que me preocupa é que grande parte das pessoas deposita praticamente toda sua confiança deprevenção de lesões no par de calçados, o que é um equivoco. Por exemplo, o tênis pode ter o melhor sistema de amortecimento do mercado, mas ele não é capaz de diminuir o impacto que seu corpo sofre tão bem quanto os seus próprios músculos. Pouco adianta um ótimo tênis se o seu próprio corpo não estiver se movendo bem durante a corrida ou se o seu volume de treinamentoestiver excedendo o limite do seu corpo.

A prioridade é você, seus músculos e a biomecânica da sua corrida. O tênis pode ser um ótimo aliado, mas ele sozinho não é capaz de grandes milagres.

O que é mais importante, como você corre ou com o que você corre?

* As informações e opiniões emitidas neste texto são de inteira responsabilidade do autor, não correspondendo, necessariamente, ao ponto de vista do Globoesporte.com / EuAtleta.com.
raquel castanharo CARD NOVO (Foto: Editoria de Arte EU ATLETA)
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