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sábado, 17 de agosto de 2013

Músculo piriforme: o nome é difícil, mas a dor é famosa entre corredores


Que corre "sentado" tem mais chances de desenvolver problemas nessa região do glúteo, que incomoda mesmo depois de terminado o exercício


Por Jundiaí, SP
Carla Prata treinando euatleta (Foto: Patricia Palhares / EUATLETA.COM)Agachamento é mais indicado que quatro apoios
no tratamento (Foto: Patricia Palhares)
Dor na região do glúteo que não é superficial. Que incomoda mesmo depois da corrida e às vezes irradia para a porção posterior da coxa. Isso pode ser um problema no músculopiriforme, que poucos corredores conhecem, mas com certeza muitos já sentiram.
músculo piriforme é um importante estabilizador da articulação do quadril e fica abaixo do músculo glúteo máximo, em uma região mais profunda. Muito próximo a ele passa o nervo ciático, por isso problemas neste músculo também podem gerar ciatalgia, dor em formigamento ou choque na perna.
Na corrida, a dor no músculo piriforme pode acontecer em pessoas que correm com um padrão “sentado”, ou seja, a bacia se encontra rodada para a trás, como se a pessoa estivesse sentada - retroversão da pelve. Esse padrão está normalmente associado a pouca contração do músculo glúteo máximo, seja por fraqueza ou por desvantagem mecânica, devido ao posicionamento da bacia.
O alongamento do piriforme pode auxiliar o quadro no curto prazo, porém intervir no padrão “sentado” é mais importante para a resolução do problema. Para isso, procure manter uma postura “alta” durante a corrida, como se algo estivesse te puxando para cima, e mantenha o abdômen contraído.
O fortalecimento do músculo glúteo máximo também pode ser importante nos casos de dor no músculo piriforme. Estudos científicos vêm mostrando que o típico e popular exercício para glúteos, no qual se eleva a perna para trás e para cima com uma caneleira, não é a opção mais efetiva.  O agachamento com pesos é um exercício comprovadamente melhor.
Diagnóstico médico preciso e tratamento precoce são importantes em todos os casos, porém, nas dores no piriforme, essas medidas têm um peso maior para o sucesso do tratamento. Portanto, informe-se e busque auxílio profissional.
* As informações e opiniões emitidas neste texto são de inteira responsabilidade do autor, não correspondendo, necessariamente, ao ponto de vista do Globoesporte.com / EuAtleta.com.Raquel Castanharo (Foto: Editoria de Arte / EUATLETA.COM)

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