Em esportes como maratonas aquáticas, mulheres poderiam competir de igual para igual com os homens. Gordura corporal feminina ajuda na flutuabilidade
Por Turibio BarrosSão Paulo
A comparação do desempenho entre homem e mulher nas atividades esportivas é sempre um assunto recorrente. Devido à participação das mulheres em atividades competitivas ter crescido muito nas últimas décadas, a evolução das roupas de performance para o público feminino estão cada vez mais expressivas. O crescimento deste segmento está até num ritmo superior ao dos atletas masculinos. Este crescimento sempre acaba resgatando o questionamento da possibilidade da mulher se equiparar ao homem no desempenho esportivo. Na verdade, existem diferenças fisiológicas importantes entre homem e mulher que explicam a defasagem entre os sexos.
O homem possui um número maior de glóbulos vermelhos no sangue, o que proporciona uma maior capacidade de transporte de oxigênio e consequentemente um desempenho aeróbico sempre superior ao da mulher. Além disso, o desempenho cardíaco do homem é também superior, atingindo débitos cardíacos máximos (maior volume de sangue que o coração consegue bombear por minuto) maiores que da mulher. Estas diferenças proporcionam ao homem uma vantagem fisiológica em qualquer solicitação de esportes de resistência.
Além disso, a musculatura esquelética do homem tem o fator hormonal como uma diferença importante. A testosterona ou hormônio masculino é um esteroide anabolizante natural, e proporciona ao homem um desenvolvimento muscular sempre superior. Este efeito assegura ao homem uma vantagem de força, potência e velocidade, que se projeta em qualquer modalidade esportiva que dependa destas variáveis. Em outras palavras o homem é sempre mais forte e consequentemente mais veloz.
A vantagem da mulher é na flexibilidade, que tende a ser maior do que no homem, proporcionando benefício na execução de alguns gestos esportivos, particularmente nas modalidades em que coordenação motora e perfeição de movimentos prevalecem como na ginástica artística. Outra diferença entre homem e mulher é na quantidade de gordura corporal, que anatomicamente é sempre maior na mulher. Esta diferença pode acarretar desvantagem em algumas modalidades, porém proporciona à mulher um benefício interessante em uma modalidade em especial.
Considera-se que a maratona aquática em mar aberto é uma modalidade na qual a mulher poderia competir em igualdade e eventualmente até superar o homem, na medida em que seus índices estão evoluindo sensivelmente. O fator determinante é a flutuabilidade, exatamente como consequência da maior quantidade de gordura corporal. A gordura a mais, proporciona à mulher maior facilidade de flutuação, o que faz muita diferença em provas longas.
Essa característica feminina é oportuna de ser lembrada no momento em que as nadadoras brasileiras Poliana Okimoto e Ana Marcela Cunha sagraram-se campeã e vice na prova de 10 km do mundial de esportes aquáticos em Barcelona, no último dia 23.
Agradecimento: Prof. André Barros
* As informações e opiniões emitidas neste texto são de inteira responsabilidade do autor, não correspondendo, necessariamente, ao ponto de vista do Globoesporte.com / EuAtleta.com.
Além disso, a musculatura esquelética do homem tem o fator hormonal como uma diferença importante. A testosterona ou hormônio masculino é um esteroide anabolizante natural, e proporciona ao homem um desenvolvimento muscular sempre superior. Este efeito assegura ao homem uma vantagem de força, potência e velocidade, que se projeta em qualquer modalidade esportiva que dependa destas variáveis. Em outras palavras o homem é sempre mais forte e consequentemente mais veloz.
A vantagem da mulher é na flexibilidade, que tende a ser maior do que no homem, proporcionando benefício na execução de alguns gestos esportivos, particularmente nas modalidades em que coordenação motora e perfeição de movimentos prevalecem como na ginástica artística. Outra diferença entre homem e mulher é na quantidade de gordura corporal, que anatomicamente é sempre maior na mulher. Esta diferença pode acarretar desvantagem em algumas modalidades, porém proporciona à mulher um benefício interessante em uma modalidade em especial.
Considera-se que a maratona aquática em mar aberto é uma modalidade na qual a mulher poderia competir em igualdade e eventualmente até superar o homem, na medida em que seus índices estão evoluindo sensivelmente. O fator determinante é a flutuabilidade, exatamente como consequência da maior quantidade de gordura corporal. A gordura a mais, proporciona à mulher maior facilidade de flutuação, o que faz muita diferença em provas longas.
Essa característica feminina é oportuna de ser lembrada no momento em que as nadadoras brasileiras Poliana Okimoto e Ana Marcela Cunha sagraram-se campeã e vice na prova de 10 km do mundial de esportes aquáticos em Barcelona, no último dia 23.
Agradecimento: Prof. André Barros
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